terça-feira, 18 de junho de 2013 0 comentários

Resenha #9 - Cidade dos Ossos

Cidade dos Ossos
Autora: Cassandra Clare Editora: Galera Record Páginas: 462 Ano de Lançamento: 2011 ISBN: 9788501087140

Confesso que foi difícil pegar o livro e finalmente começar a leitura. O medo de não gostar estava muito alto, já havia lido várias resenhas a respeito e nenhuma delas realmente me convenceu a ler o livro. O que mais ajudou foi o trailer do filme (sim, me julguem). Além da pressão de ter os três primeiros livro da série aqui em casa!

Ok, finalmente comecei a ler. Li os dois primeiros capítulos e fiz uma pausa na leitura. Estava interessante, mas não conseguiu me prender, até que uma tarde de tédio fez o favor de dar um empurrãozinho e fazer a coisa andar.
Não consegui parar! A faculdade ajudou a atrasar um pouco a leitura, confesso, levei 13 dias para acabar o livro. Mas, vamos ao que interessa...

É bom, sim é bom. Achei que seria melhor. E parece que nas últimas resenhas de série eu tenho dito mais isso, mas serei obrigada a repetir hoje: ainda bem que tenho a continuação, pois o livro acabou meio sem final? Bom, não sei. Teve um final, mas não satisfatório, já que tinha que deixar margem para uma continuação. Séries. Sempre nos deixando curiosos e mais podres...


"Se você tivesse metade da graça que acha que tem, meu rapaz, seria duas vezes mais engraçado do que é."

O livro é marcado por ironias! Eu gostei muito disso, descontraiu bastante e o melhor de tudo é que Clary, a principal, também é irônica. Jace mais ainda.

Pois bem, Clary e Simon estão na boate Pandemônio (bem sugestivo, não é?) quando Jace mata um demônio e Clary assiste a cena. A partir daí a verdade estória se desenrola.

Bom, como todo já está cansado de ler resenha desse livro, ver o trailer e blá-blá-blá, focarei na minha própria opinião. Minha opinião.


"Talvez não fizessem vampiros de pessoas feias. Ou talvez os feios não quisessem viver para sempre."

O livro é bom, mas como eu já disse, eu esperava mais. Como eu gosto de livros mais calmos, o livro me agradou já que eu imaginava muita mais ação e correria, mas não. A estória é bem tranquila, na maior parte não tem cenas de ação, até cheguei a me perguntar se o livro todo seria assim e bem, não é, mas a maior parte é sim. A medida do romance é perfeita, só aquele final...

Estou indignada e querendo começar Cidade de Vidro (livro dois) para saber se isso é mesmo verdade, e ah, se for... Não sei o que será da minha opinião.



"- É um carro - corrigiu Clary. - Você só está com raiva porque ele tem algo que você não tem.
- Ele tem várias coisas que eu não tenho. Miopia, falta de postura e uma falta de coordenação assustadora."
Como eu já disse, as tiradas irônicas são o máximo, vou deixar mais algumas aqui!

"- Bem, eu certamente detestaria interromper sua agradável caminhada noturna com a minha morte súbita."


"- Bem, você pode ir em frente e colocar a cabeça para fora da janela se quiser.
Luke riu.
- Sou um lobisomem, não um golden retriever." 

Outra coisa: Não consigo gostar da capa! Nem o brilho que ela tem me ganhou ):



É muita coisa, não acham? Só eu acho isso? Sei lá, muita letra diferente, de cores diferentes somado com o fundo que é colorido, mais aquela bolinha vermelha com o número do volume dentro, mais os brilhos... Sei lá. Não me convenceu.



"- Deixe-me adivinhar - disse Clary. - Do lado de dentro, é uma delegacia abandonada; por fora, os mundanos só veem um prédio condenado, ou um lote vago, ou...
- Na verdade, parece um restaurante chinês visto de fora - disse Luke. - Só para a viagem, sem serviço de mesa.
- Um restaurante chinês? - ecoou Clary, descrente.
Ele deu de ombros.
- Bem, estamos em Chinatown. Este já foi o prédio do Distrito.
- As pessoas devem achar estranho o fato de não haver qualquer telefone para os pedidos.
Luke sorriu.
- Tem telefone, sim. A gente só não atende muito. Às vezes, quando estão entediados, alguns lobinhos entregam porco mu shu."


Mas leiam! O livro é bom e vale muito a pena (;
terça-feira, 11 de junho de 2013 1 comentários

Resenha #8 - A Batalha do Apocalipse

Faz um tempinho que eu li este livro, mas mesmo assim a sensação quando releio é a mesma, uma sensação de quando você está lendo algo realmente bom e que valeu muito a pena ter dado uma chance para o livro e o autor.

O amor é uma tolice. Ele nos torna fracos, vulneráveis. O amor é uma ilusão passageira, fadada a terminar um dia. Só os imbecis se rendem a tais sentimentos. O amor por si é o único amor verdadeiro, porque no fundo todos nós, homens, anjos ou demônios, somos egoístas ao extremo. Quando amamos alguém, é porque assim nos sentimos felizes, e não o contrário.
Eduardo Spohr certamente foi uma grande revelação para mim em 2010 (quando li o livro a primeira vez), eu estava totalmente cheio de literatura brasileira por conta dos vestibulares e enem, já não acreditava que poderia achar algo legal vindo do Brasil. Um belo dia fui passear na saraiva, para ver se ocupava a mente com alguma outra coisa e me deparei com este livro numa promoção daquelas de deixa qualquer bookaholic de cabelo em pé, o livro estava apenas 9,90 e eu não podia perder. Eu nem mesmo me liguei de que era um livro de autor nacional (não tenho costume de ler orelha de livro), pois o nome não me parecia algo muito comum e logo descobri que a escrita também não era algo facilmente encontrado aqui no Brasil.
Foi assim que me afundei na história de Ablon, um anjo guerreiro que havia sido expulso do céu por ter ficado ao lado de Lúcifer em sua rebelião. Ablon se tornou um renegado, vagando pela terra até em busca de paz, mas não era bem isso que encontrava, sempre estava sendo perseguido ou pelos servos de Miguel, ou pelos servos de Lúcifer. A partir daí somos levados por uma série de aventuras do futuro e do passado de Ablon.
Eduardo tem um modo de escrever muito bom e que me agrada muito, não se parece nem um pouco com o que a maioria dos autores brasileiros de hoje em dia escrevem. A narrativa de Eduardo é do tipo que você precisa estar sempre prestando atenção, pois todo mínimo detalhe conta na hora de resolver algum mistério ou entender algum dos fatos. Um dos principais pontos a meu ver é a maneira como o autor descreve bem os fatos, sem deixar o livro entediante e cansativo.
Os personagens são muito bem construídos, extremamente decididos quanto suas escolhas. Ablon é um personagem forte, com um temperamento um pouco explosivo. Shamira é uma feiticeira um tanto quanto corajosa, que arrisca sua vida inúmeras vezes por amor a Ablon e por suas causas. Além de outros personagens extremamente bem inseridos na história, com sua importância.
O enredo de ABdA é totalmente incrível, eu sou apaixonado por anjos e esses mitos sobre o apocalipse, quando terminei de ler eu fiquei pensando “Como vou fazer agora que acabou?”. A trajetória desenvolvida durante todo o livro nos dá um ar épico ao mesmo tempo em que quebra a tensão com umas pitadinhas aqui e ali com romance (bem de leve). O que eu gosto mais dentro do enredo é o fato dele demonstrar o quanto de pesquisa o autor precisou fazer para chegar aonde chegou, isso significa que não temos aqui aquele tipo que joga informações vazias e deixa um texto sem conteúdo. O autor joga vários flashbacks durante todo o livro, para entendermos o que tá acontecendo no presente e o porque, eles são extremamente bem bolados e nunca sem motivos, e ps: Eu AMO flashbacks!
Eu só tenho uma advertência para fazer a quem for ler este livro, ele tem um vocabulário um pouco complexo e a leitura não é daquelas que conseguimos terminar em um dia. Como eu disse acima, é um livro que precisamos estar totalmente focados para lá na frente não perdermos nada.
O fim deste livro foi muito bom, é daquele tipo que o autor quer que você descubra o que aconteceu por conta própria. Ele encarrega a sua imaginação de fazer isso, eu gostei muito desta jogada, é uma maneira muito legal de manter certa interatividade com os leitores que sempre querem saber o que de fato aconteceu, criando inúmeras teorias na cabeça.
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Resenha #7 - Palacio da Meia-Noite





Título: O Palácio da Meia-Noite

Autor: Carlos Ruiz Zafón

Editora: Planeta

Edição: Maio de 2013

Páginas: 280

Preço: 17,76€

Disponível a partir do dia 30 de Maio, data em que estará à venda na Feira do Livro de Lisboa, com Desconto de 10%


Depois do enorme sucesso de 0 Príncipe da Neblina, o primeiro romance de Carlos Ruiz Zafón, autor best-seller do The New York Times, que vendeu mais de 200 mil exemplares em Espanha, e que já está na quarta edição no nosso país, chega agora o tão esperado segundo livro da trilogia da Neblina.

Calcutá, 1932.
O coração das trevas.
Um grande enigma.

«Espero que gostem deste passeio pelo mundo
crepuscular de Calcutá nos anos de 1930, onde as
sombras da noite são mais espessas do que o sangue.»
Carlos Ruiz Zafón

Um novo e extraordinário romance deste autor
universal que irá manter o leitor agarrado à história.
Heróis corajosos e muito hábeis e um vilão
maravilhosamente sinistro.

Um livro fascinante sobre o heroísmo e a tragédia.
Tão obscuro e ameaçador como uma noite em Calcutá.
Um romance cheio de suspense e tensão.

Com reviravoltas inesperadas que prendem do princípio ao fim, e escrito
com a maestria deste grande autor: uma narrativa elegante cheia de pormenores.

[Sinopse]:

   No coração de Calcutá esconde-se um obscuro mistério....
   Um comboio em chamas atravessa a cidade.
   Um espectro de fogo semeia o terror nas sombras da noite.
   Mas isso não é mais do que o princípio.
   Numa noite obscura, um tenente inglês luta para salvar a vida a dois bebés de uma ameaça impensável.
   Apesar das insuportáveis chuvas da monção e do terror que o assedia a cada esquina, o jovem britânico consegue pô-los a salvo, mas que preço irá pagar?
   A perda da sua vida. Anos mais tarde, na véspera de fazer dezasseis anos, Ben, Sheere e os amigos terão de enfrentar o mais terrível e mortífero mistério da história da cidade dos palácios.
   Uma história de aventura e mistério para jovens dos 9 aos 99 anos.



«Um livro para adultos, bem como para os adolescentes, mas não
aconselhável para cardíacos... O realismo mágico da obra-prima
que veio sete anos depois, está aqui, num emocionante mistério
meticulosamente trabalhado.»

Weekend Press/Dominion Post Weekend (NZ)
segunda-feira, 10 de junho de 2013 0 comentários

Série #2 - Sobrenatural




Há 20 anos, Sam e Dean Winchester perderam sua mãe em um trágico e misterioso acidente, no qual as forças sobrenaturais — muito obscuras — estiveram envolvidas. Por esta razão, seu pai decidiu ensiná-los a lidar com a vida sobrenatural, ensinando-lhes técnicas de defesa contra as forças do mal; chegando até a ensinar a maneira ideal para matar os diferentes tipos de demônios. Agora, os irmãos Winchester percorrem os Estados Unidos em seu velho Chevy travando uma verdadeira batalha contra a obscuridade e a maldade. Objetos amaldiçoados, vampiros, bruxas e entidades maléficas — incluindo um Papai Noel não tão bonzinho — são só alguns dos desafios que estes dois irmãos têm de superar.

Exibição: 22h50 - Warner

Exibição: Brasil - Sexta 22h50 - 
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Resenha #6 - Dark Life: Vida Abissal


Ty durante toda sua vida esteve sob o mar profundo, ajudando na fazenda de sua família no solo oceânico. Mas, quando bandidos atacam seus vizinhos, Ty se vê em meio a uma luta para salvar o único lar que conheceu. Em parceria com Gemma, uma garota da superfície que veio para o mundo submarino para procurar por seu irmão, Ty se aventura pelas fronteiras do submundo e descobre segredos que podem ameaçar a vida submarina... segredos que podem destruir tudo.
Em Dark Life – Vida Abissal, Kat Falls criou uma realidade de tirar o fôlego, onde o oceano profundo pode ser perigoso, e a escuridão pode ser fatal, e que exige às vezes extraordinária habilidade para sobreviver.
E em 2012 será lançado a sequência do Dark Life, o Rip Tide (ainda sem título no Brasil). Nele os pais do Ty são sequestrados por um grupo de moradores selvagens do oceano, conhecidos como “surfs”. Para resgatá-los, Ty e Gemma viajam para fora do Território Bêntico e tentam fazer desesperadamente uma aliança com a Gangue Calamar.
Walt Disney Contrata Zemeckis, diretor vencedor do Oscar, para levar Dark Life às telas do cinema.
A Walt Disney Pictures contratou Robert Zemeckis para realizar “Dark Life”, um filme pós-apocalíptico que será baseado na homónima obra literária da autoria de Kat Falls. A história de “Dark Life” vai ser ambientada num futuro pós-apocalíptico onde os continentes foram submersos pelos oceanos, obrigando assim os humanos a construir uma cidade submersa. É nesta metrópole aquática que vive Ty, um rapaz sonhador e ambicioso que vai lutar contra uns bandidos que ameaçam destruir esta cidade. 
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Resenha #5 - Interligados - Aden Stone, O Rei dos Vampiros

aden stone
Autora: Gena Showalter
Editora:  Universo dos Livros
Páginas:
 480
Classificação:
 4/5 estrelas
  
Em Aden Stone, O Rei dos Vampiros, nosso protagonista está fora de controle, com as emoções de Victoria trazendo seu lado sombrio à tona e deixando-o fora de controle. Mesmo as três almas dentro de si não são páreo para isso. Já Victoria também tem seus próprios problemas para lidar, afinal tornar-se humana nunca esteve em seus planos.Eu sou fã de carteirinha de Gena Showalter, e posso até não ter finalizado todas as sagas da autora, mas já li pelo menos um livro de cada, o que já é um avanço. Por que estou comentando isso? Bem, apesar de ser muito fã, os livros protagonizados por Aden Stone são os únicos que não me animam muito… até agora.
Já Mary Ann está cada vez mais poderosa e, junto a Riley e Tucker, a busca para entender as almas e o passado de Aden continua, assim como a preocupação pelos sobrenaturais que querem o fim de Mary Ann.
Você está com medo de que eu veja o mundo através dos seus olhos?
O início desse livro me deu nos nervos, confesso. Aden todo sombrio, com Victoria tornando-se fraca, está longe de ser o melhor momento da história, e foi cansativo seguir em frente com a luta dos protagonistas contra as mudanças que estão ocorrendo. E então cheguei a parte interessante do livro.
Aden, mesmo com seu lado corajoso, sempre me incomodou com suas atitudes, vez ou outra, serem infantis demais, impensadas, então é com alegria que no terceiro volume também encontro uma faceta mais madura. As escolhas estúpidas ainda pipocam na história, mas o drama e a ação ficam tão intensos que é fácil o coração ir a mil em questão de segundos.
O que me prende à Interligados sempre foi a originalidade, o que é cada vez mais difícil encontrar em sobrenaturais jovem adultos, mas o grande diferencial é também a forma única que Gena decidiu narrar. Sim, há um excesso de informações em alguns momentos, e é tudo um pouco confuso, e então acontece uma avalanche de sentimentos que balançam o leitor e dão mais força de vontade para continuar a ler os livros seguintes.

Ainda está longe de ser minha saga favorita de Gena, mas, após Aden Stone, O Rei dos Vampiros, eu comecei a sentir uma ponta de esperança, e se você como eu várias vezes pensou em largar de canto Interligados, o terceiro volume mostra que vale muito a pena dar mais uma chance.
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Resenha #4 - Saga Harry Potter



Harry Potter e a pedra filosofal!

"Harry Potter foi deixado à porta de casa dos seus tios após a morte dos seus pais e da sua vitória sobre Lord Voldemort, quando ele ainda era bebê.até Harry ter recebido uma carta da escola de magia e feitiçaria de Hogwarts,onde dizia que ele era um feiticeiro e convidava-o para estudar. Acaba por conhecer Hagrid, que o leva a Diagonal para comprar o material escolar e receber o dinheiro da herança dos seus pais no banco de Gringotts. Em Hogwarts Harry descobre sem querer em uma sala um cão de três cabeças que 
guardava em segredo a pedra filosofal! E descobre que Voldemort também quer a tal pedra!"

Harry Potter e a câmara secreta!

O segundo livro da saga de Harry Potter é a Câmara Secreta!, o jovem feiticeiro, ainda durante as férias de verão, recebe um aviso bastante inesperado: Harry não deveria voltar à Escola de Magia e Feitiçaria de Hogwarts, pois viriam a acontecer coisas terríveis na Escola. Mas então, Harry é resgatado pelos amigos Weasleys, e volta à escola na companhia de Ron - o seu melhor amigo - através de um carro alado, ignorando o aviso de Dobby, o elfo-doméstico. Harry chega à escola, e percebe que coisas estranhas se passam: ouve vozes que mais ninguém ouve; ocorrem ataques contra alunos e a própria Mrs. Norris, a gata de Mr. Filch, o encarregado, aparece petrificada. Com a ajuda de Hermione e Ron, Harry acaba por desvendar o mistério do Herdeiro de Salazar Slytherin, do seu monstro, e resgatar a aluna que tinha sido 
raptada pelo Herdeiro.

Harry Potter e o prisioneiro de azkaban!

O terceiro ano de Harry Potter e seus colegas na Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. Eles aprendem feitiçaria mais avançada e o enredo torna-se ainda mais tenebroso e sombrio. Azkaban é a prisão para magos e bruxos infratores, vigiada pelos medonhos guardas dementadores, que se alimentam da alma dos prisioneiros.

Harry Potter e Cálice de fogo.

No quarto ano na Escola de Magia e Bruxaria, Harry Potter fica sob o mais severo ataque do seu arquiinimigo, o maligno Lord Voldemort. A feitiçaria retratada é ainda mais profunda, real e preocupante.
Harry é escolhido como quarto componente de um torneio Tri-bruxo, e lá vive uma de seus mais profundo contatos com Lord Voldemort.

Harry Potter  e a Ordem da fênix.

Este tem sido um Verão ainda mais insuportável que o costume, para Harry Potter. Sozinho com os Dursley, não consegue perceber por que razão Ron e Hermione lhe enviam respostas tão vagas às suas cartas... 
solado do mundo mágico a que pertence, Harry segue atentamente os noticiários, convencido de que até os Muggles se aperceberão de alguma coisa, se Lord Voldemort voltar a atacar... E é então que os acontecimentos se precipitam. Parece impossível, mas, no bairro mais Muggle do mundo Muggle, Harry é emboscado por Dementors! Para salvar a sua vida e a do primo Dudley, Harry não tem outra hipótese senão usar magia – mesmo sabendo que isso significará a sua expulsão mais que certa de Hogwarts. 
Enquanto o Ministério da Magia continua a não acreditar que o terrível Senhor das Trevas está de volta, Voldemort e os seus fiéis Devoradores da Morte já começaram a preparar o seu regresso ao poder. Porém, há uma nova esperança: uma antiga ordem secreta, da qual os pais de Harry fizeram parte, voltou a organizar-se e Dumbledore está atento. 
Harry Potter está de volta para mais um ano cheio de perigos, suspense, revelações inesperadas – e, claro, magia! 

Harry Potter e Enigma do príncipe.

Harry Potter tem agora 16 anos e está pronto para um novo ano, que inclui ter aulas para procurar e lutar contra magia negra. Ao mesmo tempo, com novos romances a florescer à sua volta, Harry e os seus amigos aprendem o significado da adolescência. Depois de Harry desenvolver as duas capacidades mágicasao longo de 5 anos e de aumentar a ligação com o seu adversário o muito temido feiticeiro Lord Voldemort, Harry e o Director da escola Professor Dumbledore estão envolvidos numa missão para descobrir o passado de Lord Voldemort - numa tentativa de o derrotar e aos seus seguidores (os Devoradores da Morte). Ao mesmo tempo, Harry suspeitaque Draco Malfoy, seu colega, se associou a Voldemort preparando um pleno que põe em perigo todos na Escola de Hogwarts.

Harry Potter e as relíquias da morte.

É o sétimo ano de Harry em Hogwarts. Ele não via a hora de deixar os Dursely, voltar à escola e encontrar seus amigos.
Harry tem uma missão já estipulada por Dumbledore, que morreu no sexto ano -- ao que tudo indicava, assassinado por Snape. Mais tarde, Harry descobre que, na verdade, Dumbledore planejou a morte com Snape, e que este não era espião de Voldemort.
Além disso, James e Lily construíram seu lar em Godric's Hollow. Seria poético que Voldemort morresse no 
mesmo lugar em que matou os pais de Harry.
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Resenha #3 - Jogos Vorazes



Título: Jogos Vorazes
Original: The Hunger Games
Autora: Suzanne Collins
Editora: Rocco

Páginas: 397
Avaliação: ★★★




Após o fim da América do Norte, uma nova nação chamada Panem surge. Formada por doze distritos, é comandada com mão de ferro pela Capital. Uma das formas com que demonstram seu poder sobre o resto do carente país é com Jogos Vorazes, uma competição anual transmitida ao vivo pela televisão, em que um garoto e uma garota de doze a dezoito anos de cada distrito são selecionados e obrigados a lutar até a morte! Para evitar que sua irmã seja a mais nova vítima do programa, Katniss se oferece para participar em seu lugar. Vinda do empobrecido distrito 12, ela sabe como sobreviver em um ambiente hostil. Peeta, um garoto que ajudou sua família no passado, também foi selecionado. Caso vença, terá fama e fortuna. Se perder, morre. Mas para ganhar a competição, será preciso muito mais do que habilidade. Até onde Katniss estará disposta a ir para ser vitoriosa nos Jogos Vorazes?

     Nesse ano, tive a oportunidade de finalmente ler a série Jogos Vorazes. Havia criado muitasexpectativas, e ao contrário do que normalmente acontece quando esperamos muito de um livro (nos decepcionamos ao ver que ele não era tão bom quanto imaginávamos), todos os livros da série atenderam e ultrapassaram a qualidade que eu havia pensado.

     No universo criado por Suzanne Collins, há uma nova nação chamada Panem, formada por 12 distritos e uma Capital, responsável por "manter a ordem" do local.
     Todos os anos, a Capital sorteia um jovem casal de cada distrito (tributos) e os obriga a lutar até que reste apenas um deles na arena. Esse evento é chamado de Jogos Vorazes, e serve para lembrar aos distritos de sua submissão à Capital para que não hajam tentativas de revoltas.

     A estória de Jogos Vorazes começa quando na 74ª colheita (reunião para o sorteio dos tributos), a irmã mais nova de KatnissPrim, de apenas 12 anos é convocada para participar dos Jogos. Nesse momento, Katniss resolve fazer aquilo que fez a vida toda: proteger a irmã.

- Eu me ofereço! - digo eu, arquejando. - Eu me ofereço como tributo! Capítulo 2, pág. 29

     Após Katniss se oferecer como tributo, ela conhece o rapaz de seu distrito que a acompanhará na arena, Peeta, com quem ela teve um contato no passado, e acredita ter uma dívida eterna.

     Peeta, ao contrário de Katniss, é extremamente simpático e desinibido. Os dois bolam estratégias de como se manterem vivos na arena com ajuda de seu mentor, Haymitch (vencedor de uma edição passada dos Jogos, que agora  tem grande parte de sua vida dedicada ao consumo de álcool).

     Com a chegada dos jovens na arena, conhecemos um pouco do que a imaginação da Suzanne é capaz. O palco de batalhas criado por ela é cheio de grandes surpresas, armadilhas e, é claro, outros tributos (como Cato, Clover, Tresh, Rue, etc).

     Diante da possibilidade iminente de morte, a ligação entre Peeta e Katniss se consolida, e eles passam a ser um casal de dar inveja à muita gente. (Ou será que isso é apenas uma estratégia?)

(...) há uma raiva real na sua voz. - Não morra por minha causa. Você não estará me fazendo nenhum favor, certo? Capítulo 22, pág. 318 

     O final de Jogos Vorazes é incrível e deixa a sensação de querer ler logo os outros dois livros. 
     Para quem já assistiu o filme, e se pergunta se compensa ler o livro, eu digo: Sim! Compensa, sim. Apesar de a versão cinematográfica ter sido realmente ótima e bastante fiel à obra, o livro trazdetalhes cenas exclusivas que fazem com que a ligação do leitor com a estória seja muito mais forte.

     Então, se você ainda não leu, não perca mais seu tempo. Comece a ler agora e eu tenho certeza de que não se arrependerá.
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Filme #2 - Todo Mundo em Pânico 5



As comédias satíricas normalmente são meio duvidosas em um contexto geral, pois elas normalmente brincam com várias produções de sucesso, mas normalmente resultam em comédias do tipo "pastelão". Esse tipo de filme era sucesso na década de 80, tendo o falecido Leslie Nielsen como o grande astro no gênero, em produções como "Apertem os Cintos, Que o Piloto Sumiu" e "Corra Que a Polícia Vem Ai". Mas em 2000 os Irmãos Wayans criaram a série "Todo Mundo Em Pânico", que obteve um enorme sucesso mundial, tornando-se assim uma grande série satírica do cinema, sendo que seu foco era as produções de terror e suspense. Mas os Wayans acabaram se desligando da série no 3º longa, dando lugar ao diretor David Zucker, conhecido pelas grandes sátiras da década de 80 mencionadas acima. Em minha opinião a série melhorou nas mãos de Zucker, pois deixou um pouco de lado à cansativa baixaria gratuita que eram os dois primeiros e focando mais nas situações e nas atuações para ser assim mais semelhante o possível à produção satirizada.
Mas sete anos depois do "último capitulo da trilogia" foi lançado "Todo Mundo em Pânico 5", e devo admitir que a qualidade decaiu e muito. A começar pela protagonista onde ocorreu uma troca entre Anna Faris por Ashley Tisdale (a Sharpay de “High School Musical”) confesso que não gosto do trabalho de ambas, mas acabou afastando boa parte do público mesmo assim. Depois foi o diretor David Zucker no qual aqui trabalha como um dos roteiristas e produtor e passou a direção para Malcom D. Lee ("O Bom Filho a Casa Torna"). Com base nestes tópicos, já podemos ter uma noção do que esperar desta película.


OS PRÓXIMOS PARAGRAFOS CONTÉM SPOILERS LEIA POR SUA CONTA E RISCO


Sua história começa com os polêmicos Charlie Sheen e Lindsay Lohan (em uma referência clara a "Atividade Paranormal"), no qual aquele está se preparando para gravar um filme pornô caseiro com esta, mas ocorrem eventos paranormais no quarto onde estão e ambos acabam morrendo. Por incrível que pareça a química entre ambos funciona e diverte, sendo que se o filme fosse focado neles acabaria funcionando. Então começa uma narração em off com uma voz muito semelhante a de Morgan Freeman, contando que Sheen deixou seus filhos órfãos, então passa para uma sequência onde Snoopy Dogg e seu amigo descobrem uma casa abandonada na floresta (referência ao "Segredo da Cabana"). Mesmo sem sabermos qual final certo levaram ambos nesta sequência, o filme mostra os filhos de Sheen sendo adotados por Jody (Ashley Tisdale) e seu marido Dan (Simon Rex, o único ator deste filme que participou dos dois últimos filmes da série), mas as crianças apresentam algo fora do normal em seus comportamentos (em referência a "Mama"). Depois de mudarem para uma casa nova para poderem cuidar melhor dos pequenos, Jody decide erguer seu sonho e de sua Mãe, em ser uma bailarina de sucesso na peça do "Cisne Negro" (em referência a este filme), mas para isso tem que passar por cima da sua rival Kendra (Erica Ash). Os roteiristas promovem sequências até que engraçadas nestas partes ao "Cisne Negro", como a anorexia de Jody, o momento pelo qual Jody e Kendra se relacionam também está aqui (de fato são uma das poucas sequências engraçadas) assim como o jogo de câmeras que diretor Darren Aronofsky realiza nas cenas quando Natalie Portman caminhava em direção ao estúdio de dança. Já seu marido Dan trabalha em um laboratório de pesquisas abordando a inteligência de macacos (sátira a "Planeta dos Macacos: A Origem").
Mas eventos paranormais começam a ocorrer na casa do casal, que decidem procurar ajuda com especialistas no assunto, isso inclui um Padre e o personagem de Leonardo DiCaprio em "A Origem", sendo que a equipe de maquiagem ajudou muito nesta sequência, pois fez o ator se parecer muito com este. Além deste são satirizados outros filmes como "Sobrenatural", "A Morte do Demônio", inclusive o livro "50 tons de cinza", sendo que Christian Gray é vivido aqui por Jerry O'Connell ("Gatos Numa Roubada", em divertida participação especial), demonstrando nesta hora o quanto é tosca a história deste. Há inclusive ao filme "Drive", na qual utilizam as sequências em rapidez apresentadas neste, durante a pelicula. Mas um grande ponto fraco no filme é o enfoque no humor pastelão, onde as principais piadas são sobre brigas com pessoas batendo objetos na cara, ou referências claras a imagem da "loira burra".


Agora confesso que cresci vendo todos os filmes da série e sempre os admirei, mas este foi o mais fraco de todos quando não deveria ser, pois foi realizado com o propósito de apresentá-la a nova geração como os recentes "Pânico 4" e "American Pie: o Reencontro", mas resultou em uma espécie de reboot, que resultou em uma produção fraca.

TODO MUNDO EM PÂNICO 5 ESTRÉIA EM 14 DE JUNHO DE 2013 NO BRASIL.
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Filme #1 - Velozes & Furiosos 6

Velozes & Furiosos 6
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  4,7 

Sinopse e detalhes

Não recomendado para menores de 14 anos 
Desde que o golpe de Dom (Vin Diesel) e Brian (Paul Walker) no Rio de Janeiro deixou o grupo com US$100 milhões, os heróis se espalharam pelo globo. Mas a incapacidade de voltar para casa e viver em um lar tornou suas vidas incompletas. Enquanto isso, Jobbs (Dwayne Johnson) esteve perseguindo uma organização de mercenários sobre rodas, um grupo de homens cruéis divididos em 12 países, cujo mentor (Luke Evans) tem ajuda da destemida Letty (Michelle Rodriguez), a antiga namorada de Dom, que ele acreditava estar morta. A única maneira de parar este grupo de criminosos é superá-los nas ruas, por isso Hobbs pede a Dom para reunir um grupo de elite em Londres. A recompensa? Perdão a todos eles, para poderem voltar para as suas casas e tornarem suas famílias completas novamente.
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Resenha #2 - O Pequeno Princípe




"Porque nem todo livro para crianças é necessariamente para crianças."

Considerado por muito tempo o livro de cabeceira de todas as concorrentes ao título de Miss Mundo, Miss Universo, Miss Brasil, Miss Água e Sal, Miss Botijão de Gás e tudo quanto é competição de Miss, "O Pequeno Príncipe" só não era mais citado do que a famosa resposta para a pergunta: "Na sua opinião, o que tornaria o mundo um lugar melhor?" (se você não sabe eu deixei uma colinha no final do post). A obra, porém, é muito mais do que uma resposta de praxe para os concursos de beleza. É uma obra que possui algumas das melhores reflexões sobre a  vida e que só podem ser completamente entendidas, se você entender a mensagem final e passar a aplicá-la em sua forma de agir.

O livro sofre um pouco de preconceito, pois é considerado por muitos como uma obra infantil, que apenas crianças podem lê-lo, mas estão enganados, já que essa talvez tenha sido a ideia do autor ao escrever a obra: Você não precisa ser uma criança para ler o livro, apenas precisa deixar de agir como um adulto o tempo todo, e tentar enxergar o mundo com menos preocupação e mais pureza.

O autor transmite essa mensagem em várias passagens durante a estória como, por exemplo, o piloto que quando criança queria seguir a carreira de desenhista, mas desiste quando todas as pessoas acreditam que seu desenho de uma jiboia digerindo um elefante se trata, na opinião deles, de um chapéu. E mais tarde, quando ele encontra o principezinho no deserto ele descobre que o garoto é capaz de perceber que aquilo que todos tratavam como a ilustração de um chapéu é, na verdade, uma jiboia digerindo um elefante. Somente uma criança não se deixa limitar por traços e formas. Uma criança é capaz de enxergar além disso. É capaz de criar um mundo com apenas uma folha de papel ou um lençol.

O principezinho não é nada mais que a personificação da infância do próprio piloto, que se perdeu quando ele teve que se adequar ao mundo dos adultos, e que agora volta para mostrar a ele que manter um pouco de inocência e pureza não é uma coisa ruim.

O garotinho também pode ser tratado como uma representação da nossa própria infância: ele faz amizades facilmente com vários personagens durante sua viagem, assim como nós quando éramos crianças. Quando somos crianças e encontramos alguém da mesma idade, por mais que não a conheçamos, dez segundos mais tarde já estamos brincando com ela como se fossemos amigos de longa data. E quando crescemos, temos certa relutância em interagir com as pessoas, ou por buscarmos diferenças que não existem, ou por que não achamos adequado seu jeito de comer, de se vestir, de falar, etc. . Uma verdadeira crítica ao modo de como começamos a agir quando adentramos na idade adulta.

Por vezes, o principezinho incomoda as pessoas com suas perguntas simples, porém donas de grande inteligência. Sua vontade de querer saber o porquê alguém faz determinada coisa, mostra a curiosidade de toda criança em buscar o conhecimento de uma forma que seja fácil de entender, e a dificuldade que os personagens encontram em responder perguntas tão simples, mostra o quanto, às vezes, fazemos coisas apenas por que outras pessoas fazem, falamos coisas somente por que alguém disse, sem saber o real motivo daquilo, tudo cai na rotina e não nos preocupamos em saber por que tal coisa é feita assim. Os adultos são criaturas difíceis, como diria o garotinho.

O livro também é dono de citações memoráveis. Quem nunca ouviu ou disse alguma vez frases como: "Você é responsável por aquilo que cativas." ou "O essencial é invisível aos olhos."? Citações belíssimas, que guardam uma sabedoria imensa.

A mensagem que "O Pequeno Príncipe" quer transmitir é que nunca devemos abandonar ou deixar morrer a criança que existe em nós, pois ser um adulto, que só pensa como adulto, age como adulto durante todo tempo é uma coisa chata e que nós limita dentro do nosso próprio mundo. Algumas vezes devemos deixar aquela criança sair e comandar, um pouco, nossas atitudes, nosso modo de ver as coisas, nosso modo de pensar, do modo que só uma criança consegue. E para que possamos ser capazes de ver essa mensagem que está presente em todas as entrelinhas, temos que deixar que o pequeno príncipe, que existe dentro de cada um de nós, saia e nos acompanhe durante a leitura.  

P.S: A resposta é "A paz mundial."
 
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